Isabel II, a monarca irrepetível
Vamos ter saudades do sorriso de Isabel II e ainda mais da sua capacidade de gerar consensos, até nos momentos em que a lucidez parecia não ter lugar
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A morte de Isabel II é um choque que agrava as ansiedades de um país que continua à procura do seu destino num mundo mais incerto. Mas é também uma perda para todos os que se habituaram a olhar para a sua empatia e a sua sensatez como um lugar de refúgio capaz de dar uma réstia de sentido a uma família, um país e a um mundo em convulsão. A rainha morreu e é caso para se dizer que uma fatia da memória da Europa contemporânea desaparece com ela. Vamos ter saudades do seu sorriso e ainda mais da sua capacidade de gerar consensos, até nos momentos em que a lucidez parecia não ter lugar.
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