Isabel II, a rainha que andou de braço dado com a História e que assistiu ao declínio britânico na fila da frente
Reinado da monarca britânica, que não era para o ser, bateu recordes de longevidade e acompanhou as grandes mudanças políticas, sociais e culturais do século XX e início do milénio.
Entre 1952 e 2022 passaram 15 primeiros-ministros por Downing Street. Reconstruiu-se o que se destruiu na Segunda Guerra Mundial. O Reino Unido passou de potência mundial a órfão de um império. Os Estados Unidos assumiram o primeiro posto. A Europa uniu-se em redor de um projecto comum. A Guerra Fria alterou o jogo de forças e a queda do muro baralhou de novo as cartas. O braço-de-ferro na Irlanda do Norte fez estremecer o reino e a Escócia votou para não o abandonar. Várias crises económicas adensaram o debate entre socialismo e liberalismo. A noção de segurança alterou-se com o tempo. A extrema-direita voltou. O Reino Unido saiu da União Europeia. A pandemia de covid-19 trouxe imprevisibilidade. A guerra voltou à Europa, na Ucrânia. E Isabel II reinou.
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