Os seis meses da guerra na Ucrânia em imagens

Era para ser uma guerra “rápida”, mas já se passaram seis meses e continua sem fim à vista.

Engarrafamento à saída de Kharkiv depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter autorizado uma operação militar na Ucrânia, a 24 de Fevereiro REUTERS/Antonio Bronic
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Engarrafamento à saída de Kharkiv depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter autorizado uma operação militar na Ucrânia, a 24 de Fevereiro REUTERS/Antonio Bronic

No dia em que a Ucrânia celebra o 31.º aniversário de independência, atinge-se também a marca dos seis meses de conflito contra a Rússia, que invadiu o território ucraniano a 24 de Fevereiro.

A guerra tem sido marcada por avanços e recuos de parte a parte ao longo destes 180 dias, obrigando milhões de ucranianos a abandonar as suas casas durante um conflito que seria rápida e acabou por se arrastar, agora sem fim à vista. Centenas de cidades e localidades ucranianas são agora uma sombra do que eram, destruídas pelos constantes ataques russos que todos os dias resultam em vítimas civis.

Militares da Guarda Nacional ucraniana tomam posições no centro de Kiev, a 25 de Fevereiro
Militares da Guarda Nacional ucraniana tomam posições no centro de Kiev, a 25 de Fevereiro REUTERS/Gleb Garanich
Militares ucranianos passam por um veículo danificado, no local de um combate com tropas russas, a 26 de Fevereiro de 2022
Militares ucranianos passam por um veículo danificado, no local de um combate com tropas russas, a 26 de Fevereiro de 2022 REUTERS/Valentyn Ogirenko
Civis preparam cocktails molotov para defender a cidade de Uzhhorod, a 27 de Fevereiro
Civis preparam cocktails molotov para defender a cidade de Uzhhorod, a 27 de Fevereiro REUTERS/Serhii Hudak
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kiev, a 1 de Março
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Kiev, a 1 de Março REUTERS/Umit Bektas
Crianças partem num comboio de evacuação de Kiev para Lviv enquanto se despedem do pai na estação central da capital ucraniana, a 3 de Março
Crianças partem num comboio de evacuação de Kiev para Lviv enquanto se despedem do pai na estação central da capital ucraniana, a 3 de Março REUTERS/Gleb Garanich
Residentes de Irpin procuram abrigar-se enquanto fogem da cidade, durante pesados bombardeamentos na única rota de fuga utilizada pelos civis, a 6 de Março
Residentes de Irpin procuram abrigar-se enquanto fogem da cidade, durante pesados bombardeamentos na única rota de fuga utilizada pelos civis, a 6 de Março REUTERS/Carlos Barria
Tetiana Chornovol, antiga deputada do Parlamento ucraniano, a desempenhar funções militares como operadora de um sistema de mísseis guiados antitanque na linha da frente, em Kiev, a 20 de Março
Tetiana Chornovol, antiga deputada do Parlamento ucraniano, a desempenhar funções militares como operadora de um sistema de mísseis guiados antitanque na linha da frente, em Kiev, a 20 de Março REUTERS/Gleb Garanich
Familiares de Borys Romanchenko no funeral do sobrevivente do Holocausto que morreu no apartamento em que vivia, aos 96 anos, vítima de um bombardeamento russo em Kharkiv, a 24 de Março
Familiares de Borys Romanchenko no funeral do sobrevivente do Holocausto que morreu no apartamento em que vivia, aos 96 anos, vítima de um bombardeamento russo em Kharkiv, a 24 de Março REUTERS/Thomas Peter
Soldado posa para uma fotografia ao lado de um tanque russo destruído em Bucha, na região de Kiev, a 2 de Abril
Soldado posa para uma fotografia ao lado de um tanque russo destruído em Bucha, na região de Kiev, a 2 de Abril REUTERS/Zohra Bensemra
Militares ucranianos à frente do Antonov An-225 Mriya, o maior avião do mundo, destruído pelas tropas russas no aeródromo Hostomel, na região de Kyiv, a 3 de Abril
Militares ucranianos à frente do Antonov An-225 Mriya, o maior avião do mundo, destruído pelas tropas russas no aeródromo Hostomel, na região de Kyiv, a 3 de Abril REUTERS/Gleb Garanich
Uma mulher leva ao colo o seu gato enquanto caminha pelas ruas de Borodyanka, pelo meio de edifícios destruídos por bombardeamentos russos, a 5 de Abril
Uma mulher leva ao colo o seu gato enquanto caminha pelas ruas de Borodyanka, pelo meio de edifícios destruídos por bombardeamentos russos, a 5 de Abril REUTERS/Zohra Bensemra
Mykola, de 70 anos, a usar um escadote para descer de uma ponte destruída na aldeia de Kukhari, na região de Kyiv, a 19 de Abril
Mykola, de 70 anos, a usar um escadote para descer de uma ponte destruída na aldeia de Kukhari, na região de Kyiv, a 19 de Abril REUTERS/Vladyslav Musiienko
Vista aérea da cidade de Irpin mostra edifícios residenciais destruídos, a 29 de Abril
Vista aérea da cidade de Irpin mostra edifícios residenciais destruídos, a 29 de Abril REUTERS/Valentyn Ogirenko
O soldado russo Vadim Shishimarin, 21 anos, o primeiro soldado russo a ser julgado por suspeita de crimes de guerra. Shishmarin acabaria por declarar-se culpado da morte de um civil desarmado. Fotografia tirada a 13 de Maio, durante uma audiência
O soldado russo Vadim Shishimarin, 21 anos, o primeiro soldado russo a ser julgado por suspeita de crimes de guerra. Shishmarin acabaria por declarar-se culpado da morte de um civil desarmado. Fotografia tirada a 13 de Maio, durante uma audiência REUTERS/Viacheslav Ratynskyi
Militares ucranianos feridos transportados num autocarro utilizado para evacuar a fábrica Azovstal, em Mariupol, a 16 de Maio
Militares ucranianos feridos transportados num autocarro utilizado para evacuar a fábrica Azovstal, em Mariupol, a 16 de Maio REUTERS/Alexander Ermochenko
Tropas pró-russas vistas num antigo local de combate das forças armadas ucranianas, nos arredores da cidade de Svitlodarsk, na região de Donetsk, a 25 de Maio
Tropas pró-russas vistas num antigo local de combate das forças armadas ucranianas, nos arredores da cidade de Svitlodarsk, na região de Donetsk, a 25 de Maio REUTERS/Pavel Klimov
Militar ucraniano dentro de tanque na região de Donetsk, a 11 de Junho
Militar ucraniano dentro de tanque na região de Donetsk, a 11 de Junho REUTERS/Stringer
Casal dá as mãos numa cama de hospital. Os dois ficaram feridos na sequência de um ataque russo com mísseis a um centro comercial em Kremenchuk, na região de Poltava, a 27 de Junho
Casal dá as mãos numa cama de hospital. Os dois ficaram feridos na sequência de um ataque russo com mísseis a um centro comercial em Kremenchuk, na região de Poltava, a 27 de Junho REUTERS/Anna Voitenko
Residentes da cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, observam o trabalho dos socorristas enquanto aguardam por notícias sobre familiares enterrados nos escombros de um edifício residencial destruído por um ataque russo, a 10 de Julho
Residentes da cidade de Chasiv Yar, na região de Donetsk, observam o trabalho dos socorristas enquanto aguardam por notícias sobre familiares enterrados nos escombros de um edifício residencial destruído por um ataque russo, a 10 de Julho REUTERS/Gleb Garanich
Uma polícia ajuda uma mulher idosa a abandonar o seu apartamento num edifício residencial danificado por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donetsk, a 19 de Julho
Uma polícia ajuda uma mulher idosa a abandonar o seu apartamento num edifício residencial danificado por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donetsk, a 19 de Julho REUTERS/Gleb Garanich
Edifícios destruídos por ataques russos no bairro de Saltivka, uma das áreas mais danificadas da cidade de Kharkiv, a 17 de Julho
Edifícios destruídos por ataques russos no bairro de Saltivka, uma das áreas mais danificadas da cidade de Kharkiv, a 17 de Julho REUTERS/Nacho Doce
Militares ucranianos disparam um projéctil de um M777 Howitzer na linha da frente, na região de Kharkiv, a 21 de Julho
Militares ucranianos disparam um projéctil de um M777 Howitzer na linha da frente, na região de Kharkiv, a 21 de Julho REUTERS/Gleb Garanich
Pessoas descansam numa praia da Crimeia, com fumo chamas no fundo resultantes de explosões numa base aérea russa em Novofedorivka, a 9 de Agosto
Pessoas descansam numa praia da Crimeia, com fumo chamas no fundo resultantes de explosões numa base aérea russa em Novofedorivka, a 9 de Agosto REUTERS/Stringer
Um voluntário coloca uma cruz numerada na campa de uma das pessoas não identificadas mortas pelas tropas russas, durante uma cerimónia de enterros na cidade de Bucha, a 17 de Agosto
Um voluntário coloca uma cruz numerada na campa de uma das pessoas não identificadas mortas pelas tropas russas, durante uma cerimónia de enterros na cidade de Bucha, a 17 de Agosto REUTERS/Valentyn Ogirenko