Spin doctoring no Tribunal Constitucional
O TC não precisa de se envolver nas “novas e exigentes dinâmicas de comunicação”. Tem de ser o que sempre foi: vetusto e circunspecto, como se exige a um tribunal.
“Tendo em conta as novas e exigentes dinâmicas de comunicação”, o Tribunal Constitucional (TC) decidiu contratar “uma empresa especializada e com comprovada experiência na área” da Consultoria de Comunicação. Na aparência, esta notícia parece singela e inofensiva. No essencial, impõe uma série de questões que põem em causa não apenas a natureza de um órgão de soberania e das suas necessidades de comunicação com os cidadãos, como possíveis conflitos de interesses que põem em crise a natureza do Tribunal Constitucional no sistema político e judicial.
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