Algarve Cup: Benfica soma e segue em ritmo de Champions

Com o terceiro triunfo em três jogos, “águias” de Schmidt aceleram rumo à terceira pré-eliminatória que esta segunda-feira, em Nyon, revela o primeiro adversário no caminho para a fase de grupos.

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Gonçalo Ramos bisou frente ao Fulham de Marco Silva EPA/DUARTE DRAGO

O Benfica conquistou este domingo a Algarve Cup, impondo-se com nova goleada (5-1) - com “bis” de Gonçalo Ramos - no triangular com Fulham e Nice, ao bater os ingleses numa final patrocinada pelas duas derrotas prévias dos franceses. Foi, aliás, em ritmo de Champions que os portugueses se distanciaram, somando por vitórias os particulares já disputados na pré-época.

À equipa de Roger Schmidt bastava um empate para garantir a vitória no torneio (tinha vantagem nos golos marcados nos confrontos anteriores), embora o que verdadeiramente estivesse em jogo fosse o depurar da estratégia e o apurar de forma para o primeiro grande teste da temporada, no início de Agosto, relativo à terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, cujo sorteio decorrerá esta segunda-feira em Nyon, na Suíça.

Mónaco (França), Sturm Graz (Áustria), St. Gilloise (Bélgica) e o vencedor do Midtjylland (Dinamarca)-AEK Larnaca (Chipre) são os possíveis adversários no Caminho das Ligas, primeira barreira antes do play-off.​

Tal como no jogo com o Nice, o Benfica entrou decidido, revelando eficácia invejável, deixando o Fulham do treinador português Marco Silva e do médio João Palhinha em sentido, a rever as notas logo aos três minutos. Mais uma vez, as “águias” adiantavam-se em lance desenvolvido pela esquerda, após recuperação de Enzo Fernández, e, para não variar, com finalização fria de Rafa Silva, a aproveitar o cruzamento de João Mário e o desvio inadvertido de Gonçalo Ramos para marcar pela segunda vez no torneio algarvio.

Schmidt apostou no mesmo “onze” que alinhou de início frente ao Nice, trocando apenas Helton Leite por Vlachodimos e mantendo a ideia de jogo, com Florentino e Enzo a permitirem uma maior liberdade de acção e envolvimento ofensivo dos laterais.

A abordagem “encarnada” era reforçada pelo golo em que Rafa emendou uma falha de Gonçalo Ramos. E, mais uma vez, tal como sucedera na sexta-feira, o segundo golo surgiu na sequência de um canto. Neres é o marcador de serviço e, à segunda, Ramos não perdoou, marcando de cabeça (21'). Melhor ainda, o jovem atacante português bisou apenas oito minutos volvidos, elevando a vantagem para gáudio das bancadas.

Em menos de meia hora, o Fulham percebia que o troféu estava entregue, pelo que só tinha de focar-se no jogo para conseguir extrair o máximo do estágio algarvio. A segunda parte era a oportunidade ideal para todo o género de ensaios, com o Benfica a repetir a estratégia do embate anterior.

Schmidt apresentava um onze novo (manteve Vlachodimos) para rodar no Estádio do Algarve, com Yaremchuk a mostrar-se e a marcar (57’), o que não impediu o Fulham de reduzir por Mitrovic (61’), assinando o primeiro golo averbado pelas “águias” em três jogos. Henrique Araújo (64’) viu um buraco na área inglesa e repôs a vantagem que prevaleceu até final, depois de Diego Moreira ter abanado a barra da baliza do Fulham.

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