As vinhas das masseiras não podem morrer!
Lançados por Ricardo Garrido, os vinhos Tubarão aproveitam as uvas das poucas vinhas que ainda subsistem. “Olhem para as videiras como olham para as cebolas”, pede o produtor.
Mais que uma afirmação, a ideia de imortalidade das seculares vinhas das masseiras cavadas nos terrenos arenosos a norte da Póvoa de Varzim é sobretudo um desejo e um grito de alerta para a preservação deste património vitícola único. Ricardo Garrido é agora uma espécie de curador, que apoia e incentiva os já muito raros proprietários que prestam atenção a este peculiar tipo de viticultura. “O que eu queria já não era que plantassem, era que não arrancassem as poucas vinhas que ainda restam”, diz o homem que tem procurado que os agricultores olhem para as videiras como mais um produto de que podem retirar rendimento nas suas masseiras e não as deixem morrer.
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