Rio de Janeiro também vai ter Web Summit

O novo evento da América Latina deverá decorrer na cidade de Rio de Janeiro até, pelo menos, 2025.

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Em 2021, o Brasil tinha uma das comitivas estrangeiras mais numerosas a participar no evento de Lisboa Nuno Ferreira Santos

A Web Summit vai ter mais uma feira de tecnologia: a partir de 2023, a cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, junta-se ao conjunto de metrópoles que alojam um dos eventos da empresa — além do evento principal, em Lisboa, a organização de Paddy Cosgrave tem a Collision, no Canadá e a Rise em Hong Kong. A informação foi avançada esta terça-feira num comunicado enviado às redacções.

“A cidade do Rio é vista como um dos destinos de topo para a indústria tecnológica”, destacou o presidente executivo da Web Summit, Paddy Cosgrave. “Só no ano passado, o Brasil viu mais dez empresas a atingir o estatuto de unicórnio enquanto as startups brasileiras angariaram mais de 9,4 mil milhões de dólares [em investimento] — o triplo do que foi angariado em 2020.”

Em 2021, o Brasil tinha uma das comitivas estrangeiras mais numerosas a participar no evento de Lisboa.

O novo evento da América Latina deverá decorrer na cidade de Rio de Janeiro até, pelo menos, 2025. Segundo a Web Summit, a cidade é o lar de 21 unicórnios (startups que valem mais de mil milhões de dólares), o que leva muitas pessoas a ver a região como um pólo para empresas de sucesso. A Web Summit destaca ainda que o país sul-americano é a “a nona maior economia do mundo.”

O centro de convenções Riocentro será o palco da nova feira que deve receber mais de dez mil pessoas em 2023.

“O Rio tem uma tradição de acolher grandes eventos internacionais, e estamos orgulhosos termos sido escolhidos como a primeira cidade da América Latina a acolher este grande evento”, frisou, em comunicado, o presidente da Câmara do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

A expansão da Web Summit para o Rio de Janeiro chega numa altura em que a empresa diz que há mais pessoas a procurar “eventos presenciais” para fazer negócios. Em Portugal, apesar do impacto da pandemia, o Gabinete de Estudos e Estratégia do Ministério da Economia, continua a considerar o saldo do evento como “muito positivo”.

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