Barcelona bate Benfica e reedita final com Sporting

“Águias” estiveram a 17 segundos de chegar à decisão por penáltis, depois de terem estado a vencer ao intervalo, por 3-0, falhando a quarta presença numa final da Liga dos Campeões.

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O Barcelona marcou a 17 segundos do fim do prolongamento dr
Hossein Tayebi marcou o primeiro golo do Benfica
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Hossein Tayebi marcou o primeiro golo do Benfica dr

O Barcelona venceu, nesta sexta-feira, na Arena Riga, na Letónia, o Benfica, por 4-5, após prolongamento, na segunda meia-final da Liga dos Campeões de futsal, qualificando-se pela sexta vez na história para uma final, em que persegue o quarto título frente ao actual campeão, o Sporting.

O Benfica construiu importante vantagem na primeira parte, deixando o Barcelona em posição difícil para conseguir reeditar a final de 2021, ganha pelo Sporting (4-3). Mas os catalães reentraram decididos a mudar a sorte, anularam a desvantagem, passaram para a frente, acabando por resolver o jogo a escassos segundos do final do prolongamento, com um golo de Adolfo (49'43'').

O Benfica marcou no primeiro minuto, na sequência de um penálti de Tayebi (41''), a punir falta do guarda-redes Dídac Plana sobre Rocha. Nos primeiros segundos, o catalão defendeu um primeiro remate de Chishkala e ainda travou a bola de Rocha, que ressaltou no benfiquista, obrigando o guardião a bloquear o pivot brasileiro.

Tricampeão europeu e cinco vezes finalista, o “Barça” respondeu prontamente por André Coelho com um remate à barra. O viseense ex-Benfica obrigaria André Sousa a defesa apertada para evitar a igualdade. Porém, seria na sequência de uma perda de bola de André Coelho que o Benfica ampliaria a vantagem, por Rocha (9').

André Sousa, com três defesas de enorme qualidade, evitou o pior num momento de forte pressão dos espanhóis, o que levou Pulpis, técnico dos encarnados, a pedir uma pausa técnica.

Depois de mais uma bola salva sobre a linha de golo, o Benfica atingiu a quinta falta a seis minutos do intervalo. Mas os deuses estavam, definitivamente, com os portugueses, que a três minutos do intervalo viram o Barcelona falhar o 2-1 com a baliza à mercê de Marcênio, que atirou ao poste.

Na resposta, em seis segundos, o Benfica elevou para 3-0, com golo de Afonso Jesus (17'), na recarga de um remate de Rocha defendido por Dídac. A eficácia dos encarnados, com 7 remates enquadrados contra os 17 do adversário, foi determinante.

O recomeço foi, contudo, doloroso para o Benfica, que sofreu o primeiro golo em apenas 20 segundos, num autogolo de André Sousa, com a bola a ressaltar nas costas do guarda-redes após forte remate de Matheus ao poste.

Pito atirou, pouco depois, à barra, revelando a resiliência dos catalães, sempre ameaçadores. André Sousa recuperou rapidamente o estatuto de figura e manteve a baliza intacta num lance em que o segundo do Barcelona parecia inevitável. A barra negava a felicidade a Marcênio, e logo depois a Chishkala, numa intervenção salomónica.

Com as duas equipas no limite de faltas praticamente a meio da segunda parte, o jogo prometia. E quando o Benfica começava a respirar melhor, Ferrão, eleito o melhor jogador do mundo, marcou de calcanhar (31'). Procurou o Benfica responder, mas nem Jacaré nem Rômulo foram competentes, acabando por penalizar a equipa que viu o Barcelona igualar por Dyego (35').

Os espanhóis podiam ter passado para o comando num livre de 10 metros, mas Lozano rematou ao poste. No fio da navalha, o Benfica desperdiçava um par de ocasiões e pagava o preço a dois minutos e meio do final, com Dyego (38') a bisar e a colocar o Barcelona mais perto da final.

Mas a história ainda não estava escrita e Chiskala voltava a igualar (4-4) 26 segundos depois, forçando o prolongamento. E quando as equipas se preparavam para os penáltis, Adolfo marcou e colocou o Barcelona na final.

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