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Guterres, o "mensageiro da paz", viu na Ucrânia o absurdo da guerra
Antes de uma reunião com Volodymyr Zelensky, nesta quinta-feira, o secretário-geral da ONU visitou as cidades destruídas de Borodianka, Irpin e Bucha.
Nesta quinta-feira, António Guterres visita Borodianka, Irpin e Bucha, na primeira ida à Ucrânia desde o início da guerra.
Após uma passagem por Moscovo para uma reunião com Vladimir Putin e o chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, o secretário-geral da ONU quis conhecer cidades em ruínas na região de Kiev.
Esta tarde falará com o Presidente ucraniano e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmitro Kuleba. Assumindo-se como "mensageiro da paz", Guterres garante que a prioridade é criar condições para retirar os civis ainda presos na fábrica metalúrgica Azovstal, em Mariupol, "cidade-mártir" cercada pelas forças russas desde o início da invasão.
À chegada de Borodianka, nos arredores da capital ucraniana, o líder das Nações Unidas disse que "uma guerra no século XXI é um absurdo".
Os relatos sobre a destruição que o exército de Moscovo deixou para trás em Bucha, Borodianka e Irpin assemelham-se, após semanas de ocupação: centenas de mortos, corpos com sinais de tortura, execuções.
Deverá agora avançar uma investigação sobre "possíveis crimes de guerra", já pedida por António Guterres.