Príncipe Alberto do Mónaco está com covid-19, outra vez

O governante do principado desabafou recentemente sobre “momentos de fadiga acentuada” muito tempo depois de ter contraído a doença pela primeira vez.

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Uma imagem de Alberto II que fez parte da exposição História do Casamento Real, em 2011 Reuters/ERIC GAILLARD (arquivo)

O príncipe Alberto do Mónaco voltou a ser infectado pelo coronavírus SARS-CoV-2, depois de ter sido um dos primeiros membros de casas reais europeias a ser diagnosticado com a doença, em Março de 2020.

“O Palácio do Príncipe anuncia que o príncipe Alberto II do Mónaco deu positivo no teste covid-19”, lê-se numa declaração, citada pela People. De acordo com a mesma nota, o monarca “está assintomático e o seu estado de saúde não é motivo de qualquer preocupação”. “Ele continua a trabalhar remotamente e permanece em contacto permanente com os membros do seu gabinete, com o seu Governo, bem como com os seus colaboradores mais próximos.”

O quadro clínico do monegasco é semelhante ao apresentado em Março de 2020, somente oito dias depois de a pandemia ter sido declarada pela Organização Mundial da Saúde, quando teve sintomas muito ligeiros. No entanto, o príncipe acabou por, recentemente e à mesma revista, confessar ter sentido “momentos de fadiga acentuada” muito depois de ter ultrapassado o período de doença.

A descrição de Alberto leva a crer que o príncipe foi um caso de covid longa, para a qual, em Portugal, a Direcção-Geral da Saúde entendeu publicar, já este ano, linhas orientadoras de diagnóstico e abordagem clínica. “O espectro de sintomas mais frequentes na condição pós-covid-19 inclui fadiga, dispneia (falta de ar), alterações do olfacto e do paladar, depressão e ansiedade e disfunção cognitiva”, lê-se na norma assinada pela directora-geral da Saúde, Graça Freitas, e dirigida aos profissionais de saúde.

A condição pós-covid-19 é definida pelo espectro de sintomas que ocorrem em pessoas com infecção provável ou confirmada pelo coronavírus SARS-CoV-2, habitualmente três meses após o início da fase aguda da infecção e com pelo menos dois meses de duração.

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