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Mariupol e Kharkiv. Dois pontos marcados pela destruição das forças russas
Além dos milhares de pessoas que abandonaram as duas cidades logo nos primeiros dias do conflito, centenas de civis terão morrido na sequência dos bombardeamentos das últimas semanas. O número de feridos é para já incalculável.
Mariupol, no sul e junto ao Mar de Azov, e Kharkiv, mais a norte e próximo da fronteira com a Rússia, têm sido das cidades mais atacadas pelas forças de Moscovo. Além dos milhares de pessoas que abandonaram as duas cidades logo nos primeiros dias do conflito, centenas de civis terão morrido na sequência dos bombardeamentos das últimas semanas. O número de feridos é para já incalculável.
Depois do recuo da região de Kiev, Moscovo tem centrado grande parte dos esforços na zona sul e leste da Ucrânia, sendo a cidade de Mariupol visada pela artilharia russa. Esta quarta-feira, o exército russo disse que milhares de soldados ucranianos renderam-se, uma informação que ainda carece de confirmação oficial depois de fontes ucranianas terem negado que tal aconteceu.
O chefe dos separatistas russófonos de Donetsk afirmou, nesta segunda-feira, que as suas forças controlam totalmente a zona portuária da cidade estratégica de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, cercada há mais de um mês.
O presidente da câmara de Mariupol avançou mais tarde uma estimativa para o número de civis mortos pelas tropas russas na cidade: cerca de 21 mil desde o início da invasão. O chefe da administração regional militar de Donetsk, Pavlo Kirilenko, declarou, em entrevista à CNN: "A situação em Mariupol torna difícil falar sobre números de vítimas, a cidade continua cercada. Neste momento serão entre 20 mil e 22 mil os civis mortos.