Artigo37.pt
À imprensa cabe essa função de “cão de guarda” (watchdog) da sociedade perante os abusos e os desvios do poder. E o poder, muitas vezes, procura diminuir o alcance dessa vigilância e escrutínio, restringindo o acesso dos jornalistas à informação das mais diversas formas.
Vivemos numa sociedade em que o saber é poder e, por isso, os poderes instalados têm, em geral, uma enorme tendência para deixar o cidadão comum o menos informado possível. À comunicação social, como repetidamente tem sublinhado o Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, cabe um essencial papel de escrutínio da actuação dos políticos ou, mais genericamente, das figuras públicas dado o poder que detêm nas nossas sociedades que lhes permite apresentarem-se publicamente da forma que lhes é mais conveniente e ocultar aquilo que não lhes interessa que seja conhecido.
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