As Filipinas vão voltar a receber turistas de quase todo o mundo, a partir de 10 de Fevereiro, após quase dois anos com um turismo residual. O país permitirá a entrada de cidadãos de centena e meia de países, desde que com o esquema vacinal completo contra a covid-19 e teste PCR negativo. Uma medida destinada a impulsionar o sector turístico, dizimado pela pandemia.
O país já se tinha preparado, no fim de 2021, para começar a receber turistas, mas o avanço da variante Ómicron fez as autoridades recuar na decisão. As Filipinas sofreram também muito com a passagem recente do tufão Rai, que provocou elevados prejuízos e causou centenas de mortes.
O arquipélago, composto por mais de sete mil ilhas, abre-se assim aos turistas, sendo que Portugal está incluído na lista de países com dispensa de visto para estadas de até 30 dias (mais informações do Turismo filipino aqui).
A medida pretende contribuir “significativamente para a recuperação do emprego, principalmente nas comunidades dependentes do turismo, e na reabertura de empresas que encerraram entretanto”, disse Berna Romulo-Puyat, secretária de Estado do Turismo, numa declaração citada pela Reuters.
Entre os critérios de entrada, além das vacinas e teste PCR (feito até 48h antes da chegada), os turistas deverão ter bilhete de regresso e passaporte com validade superior a seis meses. Quem chegar sem vacinação completa tem de apresentar teste PCR à chegada e ficar em quarentena até ao 14.º dia (com novos testes pelo meio).
As praias de areia branca e os santuários marinhos são duas das grandes atracções das ilhas. Boracay, El Nido, Bohol, Cebu, Coron, os “terraços de arroz” de Banaue ou a cidade de Manila, a capital, estão entre os destinos mais procurados. Aliás, Boracay, com as suas praias paradisíacas, chegou a ser tão procurada que foi fechada temporariamente em 2018 por seis meses; reabriu, garantiram na altura, recuperada e segura.
Em 2020, o turismo nas Filipinas sofreu quebras abruptas nas chegadas de visitantes devido às restrições e encerramentos. Veja-se como exemplo que os seus maiores mercados emissores são o Japão, Coreia do Sul e China e, só contabilizando estes com tratamento preferencial, a queda foi de 83% em relação ao ano anterior.
Vários destinos do Sudeste Asiático estão a preparar-se para voltar a abrir portas ao turismo internacional, a partir de Fevereiro, embora variando nas restrições e exigência, incluindo a Tailândia (já a partir desta terça-feira) e a Indonésia, começando por Bali (a partir de dia 4).