Roberto Pompeu de Toledo escreveu que quem criou o conceito de ano industrializou a esperança. Isto, porque a ideia de Ano Novo acaba por colar-se à ideia de recomeço e renovação. Olhamos em frente e, como costuma dizer o chavão, é como se existissem 365 páginas em branco onde podemos escrever o que quisermos. E acredito que seja esta sensação que nos leva a cair na tentação de traçar objectivos, ainda que, metade das vezes, acabemos por esquecê-los ainda antes de Janeiro chegar ao fim.
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