Marta Bateira: “Na maternidade, o feminismo tem de entrar em força”
Ir às ecografias e consultas sem os companheiros, não poder partilhar os pontapés do bebé com a família e os amigos, nem o poder apresentar depois do nascimento — foi esta a realidade de Alice Trewinnard, Blaya Rodrigues, Madalena Abecasis e Marta Bateira, mães da pandemia. Vera, Theo, João Diogo e Luiza só encontraram a família quando a covid-19 permitiu. E, para as mães, o reencontro foi mais especial do que nunca.
Marta Bateira ou Beatriz Gosta? Marta é a mãe de Luiza, Beatriz é a humorista conhecida dos portugueses. “A maternidade deixa-nos vulneráveis, sem chão e com crises de identidade”, começa por resumir ao PÚBLICO. Mas há também outro lado de ser mãe, que nos conta emocionada: “Ensina-te que somos mais fortes do que pensamos. E que se consegue amar como nunca se amou.” Agora, para a humorista, a vida tem “outro sabor” e, Natal incluído, quer tudo o que antes “achava piroso”: decorar o pinheiro que nunca teve e “ver a reacção da Luiza quando entrar o Pai Natal”.
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