É considerado um momento “muito importante para o sector” da indústria queijeira e pretende ir “potenciando a tão desejada cultura de queijo”, nas palavras de Maria Cândida Marramaque, directora-geral da entidade organizadora do evento, a Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL). Este ano, o concurso Melhores Queijos de Portugal distinguiu 23 queijos com os prémios principais.
É já a 12.ª edição da competição, cujos vencedores foram dados a conhecer numa cerimónia realizada esta sexta-feira na Fundação Dr. António Cupertino de Miranda, no Porto. Em competição estiveram 203 queijos, representando produções de 54 empresas, e isto porque cada empresa pode participar em qualquer das categorias a concurso.
Avaliados por 20 jurados, em “provas cegas”, entre os vencedores contam-se as marcas Valformoso (melhor flamengo, o de bola) e queijo para barrar (ervas e alho), Paiva (melhor queijo fresco de vaca e de vaca cura normal), a Queijaria Sapata (distinguida pelo queijo fresco de ovelha e também pelo requeijão de ovelha), ou a Três Igrejas (melhores mistura de cura prolongada e queijo de novos sabores, no caso o Pimentas da Terra).
Na iniciativa participaram dezenas de “empresas de Norte a Sul” no continente, mas também dos Açores (oito) e, pela primeira vez, uma empresa madeirense.
Segundo a organização, o “evento atingiu já uma maturidade bastante interessante, uma vez que consegue reunir uma diversidade de queijos com níveis de qualidade acima da média.