Transportes Metropolitanos de Lisboa lança passe navegante com nova imagem
A entidade gestora pública pretende melhorar a mobilidade na região metropolitana de Lisboa com o novo cartão.
O novo cartão navegante é lançado esta quarta-feira para utilização em todos os operadores de transporte da Área Metropolitana de Lisboa (AML), anunciou a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), a entidade responsável pela gestão do sistema de bilhética metropolitano e garante da intermodalidade e da interoperabilidade dos transportes nos 18 municípios da AML.
A marca navegante está agora presente em todos os suportes de comunicação e de interacção directa com os passageiros, constituindo-se como marca de um sistema partilhado entre os vários Operadores de Transporte e Mobilidade com vista à simplificação, digitalização, integração e interoperabilidade.
O novo cartão da TML é o mais adequado para quem viaja de modo frequente nos transportes e é personalizado, de utilização pessoal e intransmissível, diz a empresa em comunicado. Com o navegante, passa agora a haver um cartão e um título para tudo e para todos, simplificando a linguagem e a comunicação de quem viaja.
O navegante, que veio substituir o Lisboa Viva, serve de suporte aos títulos de transporte, sejam eles navegante mensal, metropolitano ou ainda de outra tipologia. Os cartões Lisboa Viva em vigor continuam a ser válidos para viajar até à sua data de expiração.
Esta nova marca no cartão antecipa as grandes mudanças no transporte rodoviário na Grande Lisboa que estão previstas para o próximo ano. A partir de de Julho de 2022, se tudo correr como o previsto, uma nova frota de autocarros começará a circular nos 18 municípios da AML, sob a marca única Carris Metropolitana.
Será uma mudança grande para quem habitualmente se desloca de autocarro pela Grande Lisboa, já que os novos veículos serão todos iguais, amarelos, o que obrigará os passageiros a um período de adaptação.
Segundo a AML, com esta operação, a oferta do transporte rodoviário será reforçada em 40% face ao período pré-pandemia, tanto com novos horários como com novas linhas. Estarão nas ruas cerca de 1900 autocarros “mais modernos, mais eficientes e ambientalmente mais sustentáveis”, grande parte com menos de um ano, para fazer o serviço de 580 carreiras.
Apesar das mudanças previstas, o serviço público de transporte rodoviário será, em grande parte, prestado pelos mesmos operadores que já hoje circulam. A Scotturb vai assegurar o serviço nos concelhos de Cascais, Oeiras, Sintra e Amadora; a Rodoviária de Lisboa (RL) em Odivelas, Loures, Mafra e Vila Franca de Xira; a Transportes Sul do Tejo (TST) em Almada, Seixal, Barreiro e Sesimbra. A excepção será o consórcio formado pela Nex Continental Holding e pela Alsa, que entra agora no país, que assegurará o serviço nos concelhos de Setúbal, Moita, Palmela, Montijo e Alcochete.
Estas empresas foram as vencedoras de um concurso público internacional, lançado pela AML em Fevereiro de 2019, com um valor de 1,2 mil milhões de euros para assegurar o serviço de transporte público rodoviário nos 18 municípios por sete anos.
Texto editado por Ana Fernandes