O ar de família
De Fevereiro não se pode dizer que se parece apenas consigo próprio. Parece-se com outros filmes. Eis o caso da autoria internacional.
Depois de ter sido seleccionado para a Semana da Crítica e para a Quinzena dos Realizadores do Festival de Cannes, o búlgaro Kamen Kalev acederia, em 2020, à Selecção Oficial com Fevereiro. Mas 2020 foi o ano em que a pandemia atacou e não houve cinema na Croisette. O festival, depois de decidir pelo cancelamento da edição física, e não querendo com isso abandonar os filmes que a ele se tinham entregue e que ele tinha retido, anunciou uma selecção virtual. Era uma forma de reconhecimento/agradecimento a produtores e cineastas, mas sobretudo, levando esses títulos a “marca Cannes” que funcionaria como certificado de garantia, de os ajudar no reencontro com as salas.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.