Acabei de ler numa rede social um texto lindo de alguém que se despedia definitivamente de uma tia. E quase de repente senti no peito um aperto, mistura de culpa e saudades, porque há demasiado tempo que não visito as minhas e vou deixando que os encontros, que antes aconteciam pelo menos uma vez por semana, agora só aconteçam no funeral de algum parente. Nesses momentos, no meio do luto e da tristeza, prometo sempre a mim mesma que vou começar a visitá-las mais vezes, mas a verdade é que, escudada em mil desculpas, acabo por falhar ao prometido.
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