As minhas quatro queridas tias

Não quero deixar de gritar ao mundo que eu também venho e sou destas quatro mulheres. Porque uma tia é sempre um bocadinho nossa mãe, nossa avó e nossa amiga.

Foto
Unsplash/Joyce Huis

Acabei de ler numa rede social um texto lindo de alguém que se despedia definitivamente de uma tia. E quase de repente senti no peito um aperto, mistura de culpa e saudades, porque há demasiado tempo que não visito as minhas e vou deixando que os encontros, que antes aconteciam pelo menos uma vez por semana, agora só aconteçam no funeral de algum parente. Nesses momentos, no meio do luto e da tristeza, prometo sempre a mim mesma que vou começar a visitá-las mais vezes, mas a verdade é que, escudada em mil desculpas, acabo por falhar ao prometido.

Os leitores são a força e a vida do jornal

O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.