A vigília que juntou ciclistas e não ciclistas em honra dos que morreram nas ruas de Lisboa

Rui Gaudêncio
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A 26 de Junho uma ciclista foi mortalmente atropelada na avenida da Índia. A vítima, de 37 anos, estava grávida de quatro meses. Uma semana depois foram organizadas seis vigílias de Norte a Sul do país, convocadas pela MUBi - Associação pela Mobilidade Urbana em BicicletaACA-M - Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados, a Bicicultura, Braga Ciclável, Ciclaveiro, Cicloda - Associação Oficina da Ciclomobilidade e Faro a Pedalar.

Mesmo em dia de chuva, em Lisboa a vigília teve a duração aproximada de uma hora e contou com a presença de mais de cem pessoas. De crianças a idosos, com ou sem bicicleta, durante 20 minutos fez-se silêncio na avenida onde o incidente ocorreu. Os cartazes exigiam respeito, redução da velocidade e mais segurança.

No local do acidente foi colocada uma bicicleta branca que foi depois preenchida por flores de vários tons, colocadas pelos diferentes participantes. Esta acção foi em homenagem à vítima de dia 26 e a todos os outros ciclistas que perderam a vida enquanto se deslocavam neste meio de transporte.

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