Terra Rosa: nesta quinta do Minho viver devagar é uma arte

O rio Neiva é uma fronteira natural, os vinhedos geométricos o seu cartão de visita - mas ainda há oliveiras centenárias e uma piscina aquecida. Estamos no Minho mas temos vislumbres de Itália na Terra Rosa Country House & Vineyards, onde viver devagar se faz arte (e pode tornar-se um vício).

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Terra Rosa Country House
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Armação de cama
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Fugíramos a tempo da esplanada do jantar em Ponte de Lima - o vento já lançara ao chão três guarda-sóis e a chuva pressentia-se a chegar - para o espectáculo que avistámos da varanda: os ramos das oliveiras a contorcerem-se como bailarinos descontrolados, o céu nocturno a fender-se em raios e a iluminar-se fugazmente de lilás (roxo?), a chuva a cair ora forte ora leve. Tão leve levemente que facilmente era abafada pelo vento e pela água omnipresente, a que bate não tão mole sobre a pedra dura do tanque de rega mas que até agora ainda não furou. Essa é a água que nos acompanha desde a chegada à Terra Rosa Country House & Vineyards, essa é a banda sonora mais constante da estadia. Seguida pelo vento: ao final da tarde, à beira da piscina, vimos o dia transformar-se em meados deste Junho em que o Norte de Portugal fingiu ser os trópicos - o calor não deixa de colar-se à pele, mas as nuvens perseguem o sol até que dele não sobram senão resquícios. Já sabíamos o que nos esperaria à noite.

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