Toda “esta ostentação é um disparate”, risca DISH

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Mal DISH apresentou a nova exposição virtual, o Instagram suspendeu-lhe o perfil. Para uma conta com poucos milhares de seguidores, o bem-sucedido alcance do vídeo de apresentação só poderia ser spam. João Prim, o jovem professor de Artes Visuais e Expressão Plástica do 1.º ciclo que assina DISH fora da sala de aula, não conseguiu deixar de se rir da ironia. Afinal, já ia avisado: “a ostentação não paga as contas”.

Nas paredes de um antigo quartel militar ao abandono em Linda-a-Velha, vila que conhece bem o tecido comunitário e social, João pendurou uma exposição temporária. Chamou-lhe Dishparate e encheu-a de marcas que vemos todos os dias e personagens que poderemos ter deixado com o passar dos anos. 

Debaixo da luz negra, as oito telas, preenchidas com canetas de tinta feita à base de água, apagam-se. “A única coisa que se vê é o risco que cada personagem faz sobre o nome da marca”, conta, conforme se vê nas últimas imagens desta fotogaleria. “Desaparece tudo e fica só o teu brilho. Na verdade, é a única coisa que vês quando estás sozinho, sem máscaras.”

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