Fotografia
No Dia Mundial do Livro, Carlos homenageia os leitores assíduos (e os seus livros favoritos)
Celebra-se anualmente, a 23 de Abril, o Dia Mundial do Livro e dos Direito Autorais. Para marcar e celebrar esta data, o lisboeta Carlos M. Almeida realizou, durante duas semanas, uma série de retratos, sobretudo crianças e jovens na companhia dos seus livros favoritos. "Os jovens são o futuro da cultura", justifica, em entrevista ao P3. "E sem cultura, teremos um país condenado à ignorância."
Destacar leitores assíduos, apontando-os como bons exemplos, é um dos objectivos do fotógrafo, mas não só. Carlos quer chamar a atenção para o período difícil que a cultura atravessa, presentemente, em Portugal. "Entristeceu-me ver as livrarias fechadas durante tanto tempo, devido à covid-19", lamenta. "Assim como ter o acesso à compra livros vedado em supermercados. Nada de mal decorreria de comprar um alimento e um livro no mesmo local." Talvez assim se tivesse evitado a grande crise que afecta o sector livreiro, comenta.
A UNESCO escolheu 23 de Abril para celebrar este dia. Mas porquê? "Nesse dia, em 1616, faleceu o o romancista, dramaturgo e poeta Miguel de Cervantes, autor de Dom Quixote de La Macha; no mesmo dia do ano 1899 nasceu o autor de Lolita, o russo-americano Vladimir Nabokov", explica Carlos M. Almeida. Também nesse dia nasceu e morreu o dramaturgo, poeta e actor inglês William Shakespeare. "Mas já antes a Catalunha instituíra um Dia Internacional do Livro, festejado a 5 de Abril", acrescenta. "Nesse dia, oferecem-se livros e rosas aos amigos."