Estava no supermercado, a meio da corriqueira tarefa de escolher os iogurtes, quando senti que alguém me observava. E, quando olhei para trás, vi um adolescente de cabelo louro e enormes olhos castanhos, com metade da cara coberta por uma máscara preta com pequenas caveiras brancas. Confesso que não o reconheci de imediato, mas assim que ele perguntou “É a enfermeira Carmen, não é?”, o nó na minha cabeça desfez-se.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.