Na Tapada das Mercês, todos os dias mais pessoas pedem apoio alimentar
Na Associação Islâmica da Tapada das Mercês, os pedidos alimentares não têm parado de crescer desde o início da pandemia. Numa comunidade imigrante e idosa, há ainda “muita pobreza encoberta”. O PÚBLICO acompanhou uma tarde de distribuição de alimentos nesta associação de Sintra.
Todos os dias Mercedes vê pessoas à porta e assoma-se-lhe o receio de não conseguir atender-lhes as necessidades. Tem medo de, um dia, não ter um pacote de leite ou de arroz para dar. “Já viu o que é estar alguém à sua frente e dizer ‘eu tenho fome’ e nós não termos [para dar]?”. São pedidos “em SOS” — como lhe chama — e não têm parado de chegar à Associação Islâmica da Tapada das Mercês, em Sintra, desde que a pandemia tomou as nossas vidas.
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