De que forma testes moleculares de saliva podem ajudar no rastreio do SARS-CoV-2?
Mais baratos e não é preciso zaragatoa – são estas algumas das vantagens dos testes moleculares de saliva para detectar o coronavírus SARS-CoV-2 apontadas por alguns cientistas.
Para Catarina Pimentel, a testagem é como se fosse “os olhos e os ouvidos da pandemia” de covid-19. “Só assim sabemos o estado em que a pandemia está”, considera a cientista do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) da Universidade Nova de Lisboa, que desenvolveu um teste para detectar o SARS-CoV-2 através de amostras de saliva. Perguntámos então a Catarina Pimentel e a outros dois cientistas que desenvolveram (ou adaptaram) testes moleculares de saliva em Portugal qual poderá ser o seu contributo no controlo da pandemia e quais as suas vantagens. Resposta rápida: estima-se que sejam mais baratos, evitam o recurso à desconfortável zaragatoa e pelo menos um deles é mais rápido a dar os resultados do que outros testes moleculares. Estas equipas já enviaram os protocolos dos seus testes ao Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (Insa) para discussão técnica. O grande objectivo destes grupos é que estes testes de saliva cheguem à sociedade em breve.
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