O técnico Rúben Amorim espera um jogo inspirado do Sporting no encontro desta quinta-feira (18h30), na Madeira, frente ao Nacional, referente à 13.ª jornada da Liga, que marca o arranque de um ciclo exigente sob condições atmosféricas complicadas, que podem levar o líder a adoptar um jogo mais directo. 

Antecipando o cenário que espera os “leões”, Rúben Amorim declarou que não haverá gestão do grupo, garantindo que os melhores “vão jogar”, pelo que os adeptos “podem esperar um Sporting igual, com uma excelente atitude, que sabe das limitações que ainda tem”.

Para além da qualidade do adversário, o técnico está a preparar a equipa para “um dia em que poderá haver uma tempestade na Madeira”. “Já tivemos essa experiência no Belenenses, em que é preciso uma adaptação ao vento e ao terreno. Portanto, vamos preparar-nos da melhor maneira e vamos ser muito competitivos. Se for preciso, faremos um jogo mais directo”, antecipou.

O estado “anímico” de Jorge Jesus e o momento do Benfica serviram ainda de pretexto para Rúben Amorim reforçar o aviso ao grupo.

“Não vi o jogo. Soube do resultado no fim. É impossível, já temos muito trabalho e se não nos libertarmos um pouco do futebol... temos as famílias, treinos para preparar, temos muitos jogos este mês, temos a formação para acompanhar e, portanto, não há muito tempo para ver os rivais. Vimos foi vários jogos do Nacional. Se estivermos distraídos com os jogos dos rivais, acabamos por ter problemas. Se não estivermos no máximo, o Nacional é uma boa equipa, muito organizada e pode ser muito complicado”. 

Sobre a “alegria” de Jorge Jesus, antigo treinador de Amorim, a posição do técnico é de indiferença. “O importante é a nossa equipa estar bem acordada amanhã para fazer um grande jogo. Vai ser preciso, dentro das condições que podem ser muito adversas. Essa é a nossa prioridade. Só pensamos no Sporting, só vemos verde e isso é o mais importante”.

Ainda a propósito das condições atmosféricas esperadas na Choupana, Rúben Amorim demarca-se do sucedido no Santa Clara-Benfica. “O Sporting não pressiona nada nem ninguém. Se houver condições, se o árbitro decidir, estejam poças ou piscinas, o Sporting vai ser competitivo e lutar pela vitória. O resto, é uma decisão do árbitro, de acordo com as duas equipas. Se se verificar essa situação, daremos a nossa opinião, mas não pressionamos ninguém”.