Wuhan volta a sair à noite: o primeiro epicentro da pandemia reaprende a divertir-se

Multidão dança numa discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
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Multidão dança numa discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG

Há meio ano sem novos casos de infecção pelo novo coronavírus, a noite em Wuhan está de volta com toda a força. Aparentemente, o primeiro epicentro da pandemia já recuperou a normalidade do dia-a-dia e a diversão nocturna não é excepção, com muitos a aproveitarem para compensar os meses de confinamento e distanciamento social.

As imagens que chegam da capital da província chinesa de Hubei mostram cenários inimagináveis actualmente para a esmagadora maioria das cidades do resto do mundo, numa altura em que a pandemia já infectou perto de 75 milhões de pessoas e matou 1,6 milhões. Sem novos casos desde 10 de Maio, a população de Wuhan já sai à rua, sem máscara e em grupo, para encher restaurantes, bares e discotecas.

Depois de passar pela primeira vaga da epidemia em Wuhan e ver agora esta libertação, sinto que estou a viver uma segunda vida", diz à Reuters Zhang Qiong, de 29 anos, enquanto limpa da cara pedaços do seu bolo de aniversário que a atingiram durante uma guerra de comida com os amigos.

O renascer da economia nocturna, muito atingida pelas medidas restritivas de combate ao SARS-CoV-2, oferece um vislumbre do que era (e é) a vida numa sociedade sem o vírus – a realidade que o resto do mundo espera conseguir emular em 2021 com o desenrolar dos planos de vacinação.

Pessoas transportam armas de brincar junto à entrada de um bar, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020
Pessoas transportam armas de brincar junto à entrada de um bar, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Zhang Qiong limpa da cara o bolo do seu 29º aniversário. "Depois de passar pela primeira vaga da epidemia em Wuhan e ver agora esta libertação, sinto que estou a viver uma segunda vida", disse Qiong, em Wuhan, província de Hubei, China, 11 de Dezembro de 2020
Zhang Qiong limpa da cara o bolo do seu 29º aniversário. "Depois de passar pela primeira vaga da epidemia em Wuhan e ver agora esta libertação, sinto que estou a viver uma segunda vida", disse Qiong, em Wuhan, província de Hubei, China, 11 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Uma mulher bebe uma cerveja num restaurante de rua quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020
Uma mulher bebe uma cerveja num restaurante de rua quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Multidão dança numa discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020
Multidão dança numa discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Um grupo de pessoas celebra um aniversário num restaurante de rua, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020
Um grupo de pessoas celebra um aniversário num restaurante de rua, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Pessoas a jantar num restaurante de rua em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020
Pessoas a jantar num restaurante de rua em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Um rapaz com o pé ligado espera na fila para entrar num bar em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020
Um rapaz com o pé ligado espera na fila para entrar num bar em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Um homem abre uma garrafa de cerveja com os dentes num restaurante de rua quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020
Um homem abre uma garrafa de cerveja com os dentes num restaurante de rua quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Empregadas à entrada de uma discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020
Empregadas à entrada de uma discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Pessoas a dançar num parque à noite, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020
Pessoas a dançar num parque à noite, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 11 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Multidão dança numa discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020
Multidão dança numa discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG
Multidão dança numa discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020
Multidão dança numa discoteca, quase um ano depois dos primeiros casos do surto do novo coronavírus, em Wuhan, província de Hubei, China, a 12 de Dezembro de 2020 Reuters/ALY SONG