E que tal provar vinho com um tecido de veludo na mão?
Os chefs exaltam o conceito de textura como se estivéssemos perante uma inovação. Na realidade, cozinhar foi e é sempre um exercício de criação de texturas. O que temos hoje é mais ciência para explicar a manipulação de átomos e moléculas, cozinheiros arrojados e, curiosamente, uma certa vontade de substituir os talheres pelas mãos.
No lançamento de dois vinhos com o seu nome, criados na Adega de Santa Vitória, Vítor Sobral serviu recentemente, na Tasca da Esquina, em Lisboa, caras de bacalhau. Uma iguaria que, infelizmente, já faz parte da História da restauração.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.