Jordan, de 33 anos, é solteiro e o título de “o homem mais sexy vivo” proporcionou-lhe, segundo o próprio, “uma sensação boa”. “É um bom clube para fazer parte”, confessou em declarações à People.
A escolha de Michael B. Jordan faz história, ao recair, pelo terceiro ano consecutivo, sobre um homem negro, o que, num ano que fica também para a história pelo crescimento do movimento Black Lives Matter, não deixa de ter uma importante conotação social e política. Em 2018, o título foi para Idris Elba; em 2019, para John Legend.
Jordan foi uma das personalidades que se destacou, durante os protestos que se alastraram um pouco por todo o mundo, entre Maio e Agosto deste ano, depois da morte do afro-americano George Floyd em Mineápolis, sufocado pelo polícia Derek Chauvin. No auge das manifestações, o actor juntou-se à organização sem fins lucrativos Color of Change e lançou uma iniciativa que procura encontrar formas concretas de Hollywood poder investir em histórias com conteúdo anti-racista.
Paralelamente, Michael B. Jordan também se destacou no grande ecrã, ao ter assumido o papel principal em Tudo Pela Justiça, filme de 2019 que chegou às salas nacionais em Janeiro de 2020 e que conta com Jamie Foxx e Brie Larson como actores secundários.
Jordan começou a sua carreira como actor infantil em programas de televisão como All My Children, tendo tido a sua oportunidade ao ser cabeça-de-cartaz do drama de justiça social Fruitvale Station: A Última Paragem, de 2013 – uma história verídica, que recorda o dia em que Oscar Grant, de 22 anos, sonhou ter uma vida melhor e como tudo mudou quando se viu no meio de uma rixa. Dois anos depois, protagonizou Creed: O Legado de Rocky e, em 2018, foi o supervilão Erik Killmonger que se impôs contra o Pantera Negra Chadwick Boseman, falecido em Agosto deste ano, na sequência de um cancro colorrectal.
Jordan é capa da revista People, numa edição dupla que chega às bancas na sexta-feira, segundo a Reuters.