Nas últimas 24 horas morreram nove pessoas por covid-19 em Portugal, um aumento de 0,6% em relação a este sábado. No total, a doença já fez 1614 vítimas mortais. Os números deste domingo da Direcção-Geral da Saúde dão conta de mais 328 pessoas infectadas, uma taxa de crescimento de 0,8% e que eleva para 43.897​ o número total de casos identificados desde 2 de Março.

Das novas infecções deste sábado, 77% foram registados em Lisboa e Vale do Tejo, sendo que os dados são um agregado dos registos dos Agrupamentos de Centros de Saúde da região. Isto acontece porque “a não-notificação laboratorial no SINAVE LAB por um parceiro privado em 3 dias da semana em curso originou cerca de 200 notificações cuja distribuição ainda carece de análise”, nota o relatório de situação diário mais recente. Dos 328 novos casos, 9,8% foram registados no Centro e 7,6% na região Norte.

Existem, neste momento, 505 pessoas internadas (mais 15 que neste sábado) — 73 destas estão nos cuidados intensivos (as mesmas que no dia anterior). Há 1167 pessoas a aguardar resultados laboratoriais e 31.457 ​a serem acompanhadas pelas autoridades de saúde.

Sabe-se também que recuperaram da infecção pelo coronavírus SARS-CoV-2 mais 245 pessoas e que o número total de recuperados é agora de 29.017​​. Há 13.266 casos activos de infecção, mais 74 do que neste sábado — há seis dias, desde 30 de Junho, que os casos activos estão em crescimento. Nessa terça-feira existiam 13.060 casos activos, valor que tem vindo a aumentar até atingir este domingo o valor mais alto em quase uma semana. Em Portugal, a taxa de letalidade global da doença é de 3,7%.

Lisboa e Vale do Tejo é a região que tem o maior número acumulado de casos no país – ao todo, são 20.257 os registos de infecção (254 nas últimas 24 horas) e 504 mortes por covid-19 (seis nas últimas 24 horas). A região Norte tem 17.748​ casos (mais 25) e 819 mortes.

No Centro foram registados 32 novos casos, num total de 4189 infecções e 248 mortes. O Alentejo totaliza 527 casos (sete novos) e 13 mortes desde o início da pandemia (mais três). No Algarve há nove novos casos de infecção, num total de 662, e o número de mortes mantém-se em 15.

A Madeira totaliza 93 casos de infecção e nenhuma morte. Já os Açores registam 151 casos e 15 mortes desde o início da pandemia.

Olhando à lupa para a distribuição dos casos infectados por concelhos, é possível perceber que Lisboa é o que regista o maior número de casos (3645), seguido por Sintra (2850), Loures (1910), Amadora (1780), Vila Nova de Gaia (1678), Porto (1414), Matosinhos (1292), Braga (1256), Odivelas (1183), Gondomar (1093), e Cascais (1061). 

O relatório deste domingo não inclui a actualização da distribuição dos casos por cada concelho. Numa nota inserida no boletim, a DGS afirma que está “a realizar a verificação de todos os dados com as autoridades locais e regionais de saúde que ficará concluída durante os próximos dias”. 

“A informação apresentada refere-se ao total de notificações médicas no sistema SINAVE, não incluindo notificações laboratoriais. Como tal, pode não corresponder à totalidade dos casos por concelho”, lê-se ainda no boletim mais recente da DGS.

É de notar também que a Maia (950), Oeiras (852), Vila Franca de Xira (808), Valongo (764), Guimarães (725), Ovar (690), Seixal (643), Almada (624), Coimbra (614) e Santa Maria da Feira (518) são concelhos que registam um elevado número de casos.

Os dados do relatório da DGS indicam que, do total de mortes registadas, 811 são mulheres e 803 homens. Das nove mortes registadas nas últimas 24 horas, oito são referentes a cidadãos acima dos 80 anos e uma a uma mulher entre os 70 e os 79 anos.

O relatório dá conta da morte de 1082 pessoas que tinham mais de 80 anos, 310 pessoas que tinham entre 70 e 79 anos; 146 com idades entre os 60 e 69 anos, 52 pessoas entre os 50 e os 59 anos, e ainda 20 pessoas entre os 40 e os 49 anos. Há ainda a registar a morte de um homem e de uma mulher que tinham entre 30 e 39 anos e duas mortes em cidadãos que tinham entre 20 e 29 anos (um homem e uma mulher).

Nos últimos três boletins, a DGS não apresentou o quadro das idades dos casos confirmados devido “a um erro informático”. “A situação será corrigida com a maior brevidade possível”, diz a entidade.