O personal trainer Renato Rebelo trocou o ginásio pelos jardins

Habituado a acordar às 5h45, o personal trainer açoriano viu a pandemia alterar-lhe as rotinas. Os dias de 12 e 14 horas de trabalho acabaram. O recomeço agora é lento e há muitos profissionais que vão ser obrigados “a sair do sector”

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O barulho do ferro a bater. Um grito de esforço. As caras felizes dos que entretanto já se tornaram amigos. São pormenores dos quais Renato Rebelo sente falta e que faziam parte de uma rotina que ajudava a tirá-lo da cama todos os dias às 5h45. O personal trainer (PT) de 27 anos viu o ginásio em que trabalha em Ponta Delgada, em São Miguel, Açores, encerrar a meio de Março devido à propagação da pandemia de covid-19 e os tempos que se seguiram “não foram nada fáceis”. Desde que os portugueses foram obrigados ao confinamento que o sector dos ginásios foi dos mais afectados, com os ginásios fechados e os seus trabalhadores em lay-off ou sem recursos, uma vez que muitos são trabalhadores independentes

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