O regresso à liberdade dos grifos, os “reis das aves” de Israel

Amir Cohen/ Reuters
Fotogaleria
Amir Cohen/ Reuters

Presas entre uma ave “desajeitada” e um ser de fama bíblica, a população de abutres-fouveiros, conhecidos como grifos, caiu para os 180 animais em liberdade, em Israel. Em risco devido a envenenamentos acidentais e ao aumento da urbanização, a próxima geração está a ser criada em cativeiro, antes de partirem para o deserto com etiquetas de identificação presas às patas e uma nova oportunidade de voarem livres

As contas são de Yigal Miller, gestor dos programas de protecção de aves de rapina da autoridade de parques e natureza de Israel, e um dos responsáveis pelo projecto Under Our Wing. Em conjunto com a Sociedade Protectora de Natureza em Israel, os conservadores cuidam das crias da ave protegida e, anos depois, libertam-nos.

Numa estação improvisada de recolha de dados próxima de Sde Boker, a sul de Israel, Yigal Miller captura temporariamente alguns animais que param para comer. Os grifos (Gyps fulvus) são aves de grande dimensão que pertencem ao género dos abutres. Em Portugal, nidificam normalmente em grandes escarpas rochosas, como as que existem nos troços superiores do Tejo e do Douro, e dos seus afluentes. Percorrem longas distâncias simplesmente a planar.

“Hoje em dia, o grifo é normalmente reconhecido com uma criatura repulsiva”, explica o Museu Bíblico de História Natural, de Israel, onde a sua fama não voa mais alto por causa de confusões em traduções que elevam antes a águia. “Mas, no Médio Oriente, é o grifo que é o rei das aves.”

Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters
Amir Cohen/ Reuters