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Estátuas que não sobrevivem à memória do racismo
Os protestos nos Estados Unidos contra a morte George Floyd desencadearam uma onda de manifestações anti-racistas em todo o mundo, que têm motivado o derrube, a vandalização e a destruição de estátuas ligadas ao colonialismo, ao segregacionismo e à escravatura. Os protestos aceleraram os planos políticos em alguns países para repensar a pertinência dos memoriais e símbolos e discutir a sua remoção do espaços públicos.
Os primeiros alvos foram a estátua de Edward Colston, comerciante de escravos do século XVII, derrubada e atirada à água em Bristol, e o memorial de Winston Churchill, em Londres, grafitado com a frase "Churchill era racista", uma acção repetida numa estátua do antigo primeiro-ministro britânico em Praga, na República Checa. Nos Estados Unidos, os principais alvos têm sido as estátuas do explorador Cristovão Colombo, grafitadas, derrubadas e decapitadas em várias cidades do país.