O Minho voltou a ser fatal para o FC Porto

Com demasiados erros defensivos, o regresso dos “dragões” à competição não podia ser pior: com a derrota por 2-1 em Famalicão, a equipa “azul e branca” deixa a liderança à mercê do Benfica

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A festa dos jogadores do Famalicão LUSA/JOSE COELHO/POOL
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Marchesín desolado após o seu erro que deu origem ao primeiro golo do Famalicão LUSA/JOSE COELHO/POOL
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O desalento de Sérgio Conceição LUSA/JOSE COELHO/POOL
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Fábio Martins felicitado por um colega após ter marcado o primeiro golo do Famalicão LUSA/JOSE COELHO/POOL
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O FC Porto perdeu no terreno do Famalicão,O FC Porto perdeu no terreno do Famalicão LUSA/JOSE COELHO/POOL,LUSA/JOSE COELHO/POOL
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Momento do jogo entre o Famalicão e o FC Porto LUSA/JOSE COELHO
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O desalento dos jogadores portistas LUSA/JOSE COELHO

Nove meses e 24 dias depois, o FC Porto voltou a ser derrotado fora do Dragão no campeonato e, tal como tinha acontecido na 1.ª jornada (Barcelos), o Minho voltou a ser fatal para os “azuis e brancos”. Em Famalicão, perante a equipa-sensação da prova, os portistas cometeram erros defensivos em catadupa e, principalmente na segunda parte, mostraram uma incapacidade ofensiva pouco habitual. Com a derrota, por 2-1, o FC Porto coloca-se no ponto de mira do Benfica, que recupera a liderança se nesta quinta-feira vencer o Tondela.

Quase três meses depois, o regresso de Famalicão e FC Porto à competição suscitava mais dúvidas do que certezas sobre o que se podia passar no Minho. Para além da paragem, os dois clubes tinham iniciado o mês de Março com desempenhos irregulares. Se os famalicenses tinham no currículo um triunfo em oito jornadas, os portuenses, na altura da interrupção, estavam combalidos pelos desaires frente ao Bayer Leverkusen, ao qual se juntou um empate no Dragão contra o Rio Ave.

Apesar do interregno e desse deslize contra os vilacondenses, Sérgio Conceição manteve praticamente tudo na mesma e, em relação ao último jogo, as novidades eram forçadas: Telles (castigado), Marcano (lesionado) e Nakajima (sob a alçada disciplinar do clube) cederam os lugares a Manafá, Pepe e Diaz.

Excluindo as máscaras nos bancos e as bancadas sem público, no relvado pareceu que nada de anormal aconteceu nas últimas semanas. Embora sem golos, a primeira parte foi bem disputada.

De forma autoritária, o FC Porto pegou no comando e beneficiou de três excelentes oportunidades, por Marega, Diaz e Soares. Mas, mesmo com menos bola, o Famalicão sempre que se aproximou da área adversária criou perigo, quase sempre por demérito portista: Marchesín mostrou insegurança aos 9’; Pepe incúria aos 21’ e 31’ — no último lance os famalicenses pediram penálti do defesa.

Com 45 minutos para desfazer o nulo, Conceição manteve tudo na mesma para a segunda parte e a displicência “azul e branca” repetiu-se, mas desta vez com consequências: pressionado por Martinez, Marchesín fez uma assistência perfeita para Fábio Martins, que fez um dos golos mais fáceis da sua carreira.

O golo abalou os alicerces dos “dragões”, que deixaram de ser tão pressionantes como tinham sido na primeira parte, mas mesmo sem conseguir criar tanto perigo, o FC Porto socorreu-se do talento que tem no plantel para ganhar novo fôlego: aos 74’, após uma recepção de enorme qualidade, Corona colocou a bola na baliza de Defendi.

Porém, os portistas não tiveram tempo para saborear o empate. Apenas três minutos depois, Pedro Gonçalves aproveitou um “buraco” no meio campo portista (Danilo já tinha sido substituído) e rematou colocado de fora da área, fazendo o 2-1 final.

Antes do jogo terminar, no minuto 91, nova polémica, na mesma área da primeira parte, mas desta vez com reclamações portistas, que pediram grande penalidade num lance dividido entre Nehuén Pérez e Aboubakar.

Com incúria defensiva em excesso, o FC Porto volta a perder no campeonato e deixa a liderança à mercê do Benfica.

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