Podcast Do Género: O que andamos a ler em tempos de pandemia?

Fisicamente longe, mas unidas na partilha de ideias e inspiração feminista. Neste episódio do podcast Do Género, descobrimos o que anda nas mesinhas de cabeceira, nos ecrãs e nos ouvidos de mulheres feministas nestes tempos de pandemia.

Nas últimas semanas têm surgido espaços de partilha de leituras e inspiração como a Quarentena Feminista, da Coletiva; as Conversas Soltas, da UMAR; ou as Leituras em Flor, do festival Rama em Flor.

Lançámos o desafio e recebemos contributos da Coletiva, do HeForShe Portugal e de várias feministas em nome próprio com sugestões de filmes, livros e outras ideias de Aida Suárez, Ângela Coelho, Inês Viegas, Joana Torres e Maria Almeida.

Leituras

Se tiver algum destes livros na estante, é altura de os abrir: Leite e Mel, de Rupi Kaur, foi sugerido por Ângela Coelho, que nos lê o seu poema favorito do livro; Sei porque canta o pássaro na gaiola, de Maya Angelou, é a recomendação de Inês Viegas para uma leitura “deliciosa"; as activistas d'A Coletiva recomendam Feminismo para os 99%, de Cinzia Arruzza, Tithi Bhattacharya e Nancy Fraser, e Memórias da plantação, de Grada Kilomba; e a jornalista Maria Almeida fala sobre a decisão de ler mulheres que a levou a alguns clássicos nos últimos meses: Zami: a new spelling of my name e Sister outsider​, de Audre Lorde, Um quarto que seja seu e Orlando, de Virginia Woolf. Se preferir uma leitura mais curta, a Coletiva recomenda um artigo traduzido pela Quarentena Feminista: Xs trabalhadorxs sexuais estão sob ataque, escrito por Anarcharlot.

Filmes

A primeira sugestão de filmes é da Coletiva e está disponível na RTP Play: Carquejeiras - As Escravas do Porto, de Arminda Sousa Deusdado​ (o PÚBLICO escreveu sobre elas em Fevereiro). Entre o “cinema de conforto” e as mensagens para guardar, estão Colegas, de Marcelo Galvão (que a livreira Aida Suárez encontrou quando procurava filmes relacionados com Thelma & Louise, de Ridley Scott), e As serviçais, de Tate Taylor, de que Joana Torres guarda na memória uma cena particularmente tocante.

Música

Duas sugestões: Madrepérola, álbum de Capicua, que está nos ouvidos de Inês Viegas, e esta versão da Cantiga sem maneiras, do Grupo de Acção Cultural interpretada pelo coro Cantare, dirigido por Rita Campos Costa, para a greve do 8 de Março, que continua a inspirar as lutas das mulheres.

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