Coronavírus
Covid-19: o que “gritam” as paredes do Porto?
Gritam revolta, medo, preocupação. De forma pouco articulada, a maior parte das vezes; sem um plano, sem arte. No Porto, ao contrário do que acontece noutras cidades do mundo, os artistas urbanos e graffiters parecem não ter ainda tomado de assalto as paredes para expressarem ideias relativas ao actual cenário de pandemia. Mas podemos estar enganados e, por isso, precisamos da vossa ajuda. O que hoje vemos inscrito nos muros da segunda cidade mais acossada pela covid-19, em Portugal, é uma tímida vaga de ousadas mensagens — deixadas, em muitos casos, por pessoas que integram movimentos políticos. "Quarentena é privilégio de classe", pode ler-se ao fundo da Rua do Monte Tadeu, local onde também está inscrita a mensagem "Ó bófia! Não me covides!". Com o esvaziamento das ruas, o pulso da arte urbana da cidade parece ter perdido o vigor. Verdade? Até quando?
Perante esta primeira amostra, o P3 lança um desafio: se vires arte urbana no Porto relativa à pandemia de covid-19, envia-nos um e-mail (publicop3@gmail.com) com uma imagem e o endereço onde o encontraste.