Coronavírus: Termas do Centro encerram como medida de precaução, outras aguardam
As unidades da rede Termas Centro anunciaram o fecho das instalações “até o pico da epidemia da covid-19 ser ultrapassado”. Terronha, Cabeço de Vide, Caldelas e Caldas de Monchique também estão fechadas. Vidago e Pedras Salgadas aguardam o Conselho de Estado, agendado para esta quarta-feira.
As 20 unidades que compõem a rede Termas Centro decidiram “encerrar a sua actividade até o pico da epidemia da covid-19 ser ultrapassado”, anunciaram em comunicado esta terça-feira. Uma decisão tomada “em articulação com as diferentes Autoridades Regionais de Saúde” e que se manterá “durante o período de tempo que se considerar necessário”, acrescentam.
Sem previsão de data para uma reabertura, garantem apenas que, “assim que estiverem reunidas todas as condições de segurança”, as unidades “estarão preparadas” para receber os clientes. A reabertura das várias unidades termais será “realizada de forma faseada” e de acordo com “as indicações das autoridades competentes”.
Das 20 unidades que integram a rede Termas Centro, pelo menos seis já se encontravam encerradas como medida de prevenção (Caldas da Felgueira, Carvalhal, Longroiva, Lusa, Monfortinho e São Pedro do Sul), segundo anunciavam nos respectivos sites e redes sociais.
A sul, também as Termas das Caldas de Monchique, no Algarve, fecharam ao público no dia 13 de Março.
No país, para além destas, pelo menos três adiaram o início da época: Terronha (Vimioso), que já se encontravam encerradas desde Novembro devido a obras no espaço; Cabeço de Vide (Fronteira), que deveria ter iniciado a época esta segunda-feira; e Caldelas (Amares), que ainda não teria uma data de abertura definida.
Já as termas de Vidago, integradas no hotel Vidago Palace, e as termas do complexo hoteleiro de Pedras Salgadas mantêm-se para já abertas, aguardando o resultado da reunião do Conselho de Estado, agendado para esta quarta-feira, avançou Maria José David, responsável do Pedras Salgadas Spa & Nature Park.
Na sexta-feira, a Associação das Termas de Portugal emitiu um comunicado onde eram elencadas as “medidas de prevenção e precaução adoptadas” pelas unidades termais do país, nomeadamente a elaboração de planos de contingência, com “mecanismos de actuação, prevenção e vigilância específicos para a actual epidemia”, onde estavam incluídas “medidas preventivas adicionais”.
“Realçamos que os tratamentos termais, intrinsecamente, não são factores de risco para a covid-19, excepto nas práticas colectivas”, acrescentava o comunicado. A decisão de encerramento ou suspensão da actividade dos balneários termais ficava ao critério de cada estância, “em articulação com as autoridades de saúde”.