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Itália, um país fantasma afectado pelo novo coronavírus

Em Itália, as autoridades confirmaram a morte de 197 na sequência de infecções provocados pelo coronavírus. Desde o início do surto já se contabilizaram 4636 pessoas infectadas. Ainda assim, destas 535 recuperaram na totalidade. 

A praça da Catedral de Milão, no norte do país (zona de alerta máximo), onde habitualmente convivem pombos e pessoas, agora é apenas povoada pelos pássaros Reuters/GUGLIELMO MANGIAPANE
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A praça da Catedral de Milão, no norte do país (zona de alerta máximo), onde habitualmente convivem pombos e pessoas, agora é apenas povoada pelos pássaros Reuters/GUGLIELMO MANGIAPANE

O Governo italiano decidiu esta quarta-feira ordenar o encerramento de todas as escolas e universidades no país a partir de quinta-feira e até 15 de Março. Esta medida tornou um país numa enorme "cidade fantasma": num país marcado pelo catolocismo, as igrejas estão vazias; as escolas, universidades, e outras instituições não vêem ninguém; as ruas, habitualmente cheias de turistas à procura da foto perfeita, encontram-se despovoadas.

Além desta medida, também está a ser equacionada a hipótese de se proibirem todos os actos públicos e os desportivos terão de ter lugar à porta fechada.  O executivo italiano tenta evitar que a doença se propague mais numa semana considerada como crítica.

Itália é o país europeu com mais infecções pelo novo coronavírus. O contágio, que começou em algumas zonas do norte de Itália, alargou-se, nos últimos dias, a todas as regiões, com mortes registadas em oito comunas. 

Catedral de Milão, vista de dentro
Catedral de Milão, vista de dentro Reuters/Yara Nardi
Praça do Castelo, Turim, norte de Itália
Praça do Castelo, Turim, norte de Itália Reuters/MASSIMO PINCA
Igreja de Santa Cristina, em Turim, sem fiéis
Igreja de Santa Cristina, em Turim, sem fiéis Reuters/MASSIMO PINCA
Estação de comboios em Brescia, norte de Itália
Estação de comboios em Brescia, norte de Itália EPA/FILIPPO VENEZIA
Interior de um comboio que viaja de Brescia a Cremona
Interior de um comboio que viaja de Brescia a Cremona EPA/FILIPPO VENEZIA
Rua deserta em Cremona, norte de Itália
Rua deserta em Cremona, norte de Itália EPA/FILIPPO VENEZIA
Na Praça de São Marco, em Veneza, nordeste de Itália, (também uma das zonas mais afectadas) os empregados de mesa esperam à porta que alguém apareça
Na Praça de São Marco, em Veneza, nordeste de Itália, (também uma das zonas mais afectadas) os empregados de mesa esperam à porta que alguém apareça Reuters/MANUEL SILVESTRI
Esplanadas vazias na Praça de São Marco, em Veneza
Esplanadas vazias na Praça de São Marco, em Veneza Reuters/MANUEL SILVESTRI
As Escadarias da Praça de Espanha, em Roma (centro do país), estão praticamente desertas, o contrário do habitual
As Escadarias da Praça de Espanha, em Roma (centro do país), estão praticamente desertas, o contrário do habitual EPA/ALESSANDRO DI MEO
Praça Navona, Roma
Praça Navona, Roma Reuters/YARA NARDI
Corredor de universidade em Roma. Em várias instituições italianas, quer escolas, quer serviços, encontram-se corredores "fantasma"
Corredor de universidade em Roma. Em várias instituições italianas, quer escolas, quer serviços, encontram-se corredores "fantasma" EPA/FABIO FRUSTACI
Sala de aula da Universidade La Sapienza, em Roma, centro do país
Sala de aula da Universidade La Sapienza, em Roma, centro do país EPA/FABIO FRUSTACI
Sala de aula de escola em Roma
Sala de aula de escola em Roma Reuters/REMO CASILLI
Estudantes da escola militar em Nápoles
Estudantes da escola militar em Nápoles Reuters/CIRO DE LUCA