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Coronavírus: a corrida para tentar evitar a pandemia
Ruas desertas, muitas máscaras, funcionários a medir a temperatura e voluntários a desinfectar as ruas são as imagens que chegam da China, à medida que aumenta o número de mortos e infectados pelo novo coronavírus.
Com mais de 100 mortos registados e mais de 4000 pessoas infectadas, a China corre para evitar que o surto causado pelo novo coronavírus se torne numa pandemia mundial. As imagens que chegam do país mostram ruas desertas, muitas máscaras, funcionários a medir a temperatura à entrada de aeroportos, metro ou lojas e voluntários a desinfectar as ruas.
Os últimos dados levaram também Hong Kong a adoptar uma nova estratégia para tentar evitar a propagação da doença. Carrie Lam, chefe do executivo local, anunciou na noite de segunda-feira a suspensão das ligações por barco e comboio e a redução para metade dos voos de e para a China continental. A emissão de autorizações de entrada no território a partir da China está igualmente suspensa.
Mesmo com o aumento do nível de alerta, já há três casos de contágio entre humanos fora da China: na Alemanha, Vietname e outro no Japão. Foram também reportados casos de infecção em Macau, Hong Kong, Taiwan, Tailândia, Coreia do Sul, Estados Unidos, Singapura, Nepal, Malásia, França, Austrália e Canadá.
O que se sabe sobre o vírus?
O vírus, apelidado pela OMS como 2019-nCoV, é uma forma de coronavírus que ainda não tinha sido observada em humanos. Os sintomas mais comuns incluem febre, tosse e dificuldades respiratórias. Em casos mais graves a infecção pode causar pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, falha renal ou até a morte, de acordo com a OMS.