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As cheias no centro do País em imagens
As imagens mostram como as águas do Mondego e dos seus afluentes transbordaram para fora dos seus leitos e invadiram campos, aldeias e casas.
O risco de cheias obrigou a retirar mais de 300 pessoas das suas casas este sábado, sobretudo na região de Coimbra. As imagens mostram como as águas do Mondego e dos seus afluentes transbordaram para fora dos seus leitos e invadiram campos, aldeias e casas.
Durante a manhã de sábado o caudal do rio Mondego no açude-ponte de Coimbra ultrapassou os limites de segurança de 2000 metros cúbicos por segundo (m3/s), uma valor acima do registado em Janeiro de 2001 (1900 m3/s), altura em que se registou uma das maiores cheias de que há memória no Baixo Mondego, potenciada pela rotura de diques a jusante.
O rio Mondego corre num canal artificial com cerca de 40 quilómetros entre Coimbra e a Figueira da Foz, com um sistema de diques. Há 18 anos, com a ruptura dos diques saiu do seu leito, inundando várias povoações nas margens direita e esquerda, situação que nunca tinha acontecido desde que o rio foi regularizado no final da década de 1970.
Em Aveiro tudo começou lentamente a voltar à normalidade. O caudal do rio Vouga está a baixar lentamente e as estradas municipais deixaram de estar inundadas. As populações das freguesias ribeirinhas, começaram com as limpezas e a contabilizar os prejuizos.