Avaliação bancária sobe 7,8% para 1299 euros por metro quadrado

O valor médio de avaliação bancária subiu 7,8% para 1299 euros por metro quadrado (m2) em Setembro, em termos homólogos, e avançou 0,9% (mais 11 euros/m2) em relação a Agosto, divulgou hoje o INE.

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Nuno Ferreira Santos

De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação em Setembro de 2019, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), em Setembro, o valor médio de avaliação bancária realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação fixou-se em 1299 euros/m2, mais 11 euros do que no mês anterior.

O valor médio de avaliação dos apartamentos subiu 14 euros quando comparado com Agosto, para 1385 euros/m2, com o valor mais elevado a ser observado na região do Algarve (1704 euros/m2 ) e o mais baixo no Alentejo (1068 euros/m2 ).

Comparativamente com Agosto, o valor para apartamentos subiu 1,0%, tendo a Área Metropolitana de Lisboa apresentado o maior crescimento (1,5%) e a Região Autónoma da Madeira a maior descida (-1,0%).

Já nas moradias, o valor médio de avaliação subiu três euros, fixando-se em 1164 euros/m2, com os valores mais elevados a serem observados no Algarve (1674 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1610 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (999 euros/m2).

Em comparação com o mesmo mês do ano passado, o valor médio das avaliações cresceu 7,8%, tendo o valor de apartamentos e de moradias aumentado 9,6% e 4,8%, respectivamente.

Quanto à categorização por regiões, o INE concluiu que, no mês em análise, a maior subida para o conjunto da habitação foi registada na Área Metropolitana de Lisboa (1,3%) e, por outro lado, a única descida foi observada no Alentejo (-0,1%).

Ainda a nível regional, o INE adianta que a taxa de variação homóloga mais elevada para o conjunto das avaliações registou-se na Área Metropolitana de Lisboa (8,7%) e a menor foi observada na região do Alentejo (4,2%).

Numa análise por Regiões NUTS III, de acordo com o índice do valor médio de avaliação bancária, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, a Região Autónoma da Madeira, a Área Metropolitana do Porto, o Alentejo Litoral e o Alentejo Central apresentaram, em Setembro, valores de avaliação superiores à média nacional (44%, 36%, 21%, 11%, 3% e 1% acima, respectivamente).

Por sua vez, as regiões das Beiras e Serra da Estrela, Beira Baixa e Alto Tâmega foram as que apresentaram os valores mais baixos em relação à média nacional (menos 29%, 24% e 24%, respectivamente).