Felicidade: “Temos de dar ferramentas às pessoas para que pensem de maneira crítica”

A felicidade está à nossa volta: nos cartazes de rua, nos livros nos escaparates, nas fotografias que pululam as redes sociais, nas mensagens das empresas. Mas para Edgar Cabanas e Eva Illouz este é um negócio. Por causa disso, escreveram A Ditadura da Felicidade.

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O espanhol Edgar Cabanas é psicólogo, professor universitário e investigador no Max Planck Institute for Human Development, em Berlim. Eva Illouz é professora de Sociologia e Antropologia na Hebrew University of Jerusalem e na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris. Juntaram-se e escreveram A Ditadura da Felicidade – Como a Ciência da Felicidade Controla as Nossas Vidas, editado pelo Círculo de Leitores, em que criticam a forma como a felicidade é apresentada pela Psicologia Positiva, como esta se tornou numa indústria, a do bem-estar, e num negócio que movimenta milhões de euros; mas esta é também uma forma de controlar a vida das pessoas, concentradas que estão em si mesmas, não se preocupando com o que se passa à sua volta, alertam.

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