Publicadas listas de colocação de professores. No total são 24 mil
Ministério da Educação sublinha que as listas de colocação de docentes são conhecidas cerca de um mês antes do início do ano lectivo.
Cerca de 24 mil professores ficaram esta sexta-feira colocados nas escolas públicas para o ano lectivo 2019/2020, sendo que mais de metade, 13 mil, ficam a dar aulas nas mesmas escolas onde estiveram no ano anterior, anunciou o Ministério da Educação.
As listas estão publicadas no portal da Direcção-Geral da Administração Escolar e os docentes devem apresentar-se nos agrupamentos de escolas no prazo de 72 horas, mas os que não tenham hipótese de o fazer - por estarem de férias, baixa ou outro motivo previsto na lei - podem comunicar esse facto até ao primeiro dia útil de Setembro.
O ministério enfatiza, em nota, que as listas foram divulgadas cerca de um mês antes do início do ano lectivo, “o que acontece pela primeira vez nos concursos nacionais”, o que permite aos professores “terem mais tempo para se prepararem para o início das aulas”. No ano passado, as listas foram conhecidas no final de Agosto.
Na mobilidade interna foram distribuídos mais de 1700 horários completos e cerca de 400 horários incompletos, especifica o ministério. Cerca de 300 professores ficaram em “ausência de componente lectiva”, sem horário atribuído, mas estes serão colocados “prioritariamente nas reservas de recrutamento”, acrescenta, destacando que este é "um valor significativamente baixo quando comparado com anos anteriores”.
As listas de colocação referem-se à colocação de docentes de quadro e à colocação inicial de professores contratados.
O ministério indica ainda que na contratação inicial foram colocados “mais de 8.600 professores contratados”, dos quais cerca de 5400 em horários completos, enquanto 2200 são renovações de contratos.
“A manutenção das colocações de docentes do quadro e a renovação dos contratos dos docentes contratados são um inequívoco sinal de uma maior estabilidade do sistema”, sublinha a tutela, que aproveita para relembrar que entraram este ano no quadro mais 542 professores, ao abrigo da norma-travão (dispositivo imposto pela Comissão Europeia para impedir a utilização abusiva dos contratos a prazo), e que, ao longo dos quatro anos desta legislatura, cerca de oito mil professores ficaram vinculados.