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A ilha Terceira é sempre uma festa – e no Verão ainda mais
Festas, bailes e, inevitavelmente, touradas à corda. Paulo Pimenta passeou pelos festejos e mostra-nos o que viu.
Quem nunca ouviu dizer que os Açores têm oito ilhas e um parque de diversões, que atire o primeiro foguete. A Terceira é sempre uma festa, mas no Verão nem se fala. Não há fim-de-semana – ou segunda, terça, quarta, quinta – sem que haja um arraial, um bailinho, uma tourada à corda.
As touradas são uma coisa muito séria na ilha e movimentam milhões de euros. Entre Maio e Outubro, os meses em que estão autorizadas, pode haver mais de 300, em várias freguesias em simultâneo – uma tradição com quatro séculos, com os seus opositores e os seus defensores (que até pretendem torná-la Património Cultural). Os touros são preparados no “tentadero” e o convívio começa aí, entre frangos a assar na brasa e minis fresquinhas. São depois lançados às ruas, presos por uma corda, e durante 15 minutos são desafiados. Aliás, os vídeos com aqueles que são considerados os melhores momentos das touradas são um best seller na Terceira e passam continuamente em muitos locais.
Depois dos touros, vêm os bailes. Música ligeira, música pimba, electrónica, pop e rock e o que mais apetecer, até ao sol raiar, como aconteceu no último fim-de-semana, na vila de São Sebastião. Garantem-nos que há quem saia da festa e vá tomar banho ao mar – mas não estávamos lá para ver. Dos fracos não reza a história.