Assembleia da República pagou 1,3 milhões de euros em abonos de deslocação

Valor é relativo ao total de 2018, o que dá uma média de 6156 euros por cada um dos 213 deputados, segundo o JN.

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Deputados têm direito a subsídio de transporte que é calculado com a mesma regra da restante Função Pública daniel rocha

A Assembleia da República gastou 1,3 milhões de euros em abono de deslocação à residência dos deputados em 2018, o que dá uma média de 6156 euros por cada um dos 213 (número dos que moram fora de Lisboa, no total de 230), segundo o Jornal de Notícias (JN).

O regulamento prevê o pagamento deste abono calculado ao quilómetro (0,36 cêntimos) entre o Parlamento e a residência. Segundo a secretaria-geral do Parlamento, citada pelo JN, o abono é atribuído a 213 deputados.

Este ano, o valor contabilizado deste apoio até Julho regista 803 mil euros, o que significa que os deputados terão recebido, em média, 3773 euros para as deslocações semanais a casa.

O subsídio é atribuído tendo em conta a residência do deputado. Em 2018, surgiram dúvidas sobre qual a morada a ter em consideração, mas acabou por ficar consagrada a morada que consta no cartão de cidadão do parlamentar. 

Na sequência da polémica das viagens dos deputados residentes nas ilhas, foi criado um grupo de trabalho para estudar os subsídios pagos aos deputados e a proposta já aprovada não alterou este apoio.

Segundo o deputado socialista Pedro Delgado Alves, que fez parte do grupo de trabalho, “há uma regra geral para o cálculo de transporte terrestre que é a mesma de toda a Administração Pública” e que não foi alterada porque “é a mesma” para os restantes funcionários do Estado.

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