Alterações climáticas
Eles dedicam a vida à missão de salvar a humanidade de si própria
No futuro, como será o mundo que vamos deixar de herança aos nossos filhos e netos? Face às alterações climáticas, aos fortes desequilíbrios demográficos e socio-económicos e à iminência de uma guerra nuclear — fenómenos e riscos que colocam em causa a sobrevivência do ser humano enquanto espécie —, o que está a ser feito, e por quem, para assegurar um futuro sustentável?
Num mundo em rápida mutação, “não é fácil dar uma resposta convincente ou definitiva”, realça o fotógrafo italiano Alberto Giuliani, o autor do projecto Surviving Humanity, que se encontra presentemente em exposição nas Galerias do Edifício Paços do Concelho, ao abrigo da Bienal de Fotografia do Porto, promovida pela Ci.CLO. “Ao tentar prever como se afigurará a vida das próximas gerações, percebi que os governos e os cientistas já estão a moldar os nossos destinos e tudo será muito diferente daquilo que sequer podemos esperar”, pode ler-se na sinopse do projecto.
Giuliani começou a obter respostas no momento em que partiu em busca dos heróis anónimos que dedicam a vida, em prol do futuro de todos, à missão de “sobreviver à humanidade”. O projecto, que continua em desenvolvimento, tem como protagonistas os cientistas (e as suas criações) do Pólo Norte, Estados Unidos, Japão, China, Coreia do Sul, Noruega, Reino Unido, Alemanha, Holanda. A exposição pode ser vista até esta terça-feira, 2 de Julho, no âmbito da Bienal de Fotografia do Porto.