A curiosidade leva os turistas a Tchernobil. O que há nas ruínas da zona de exclusão?

A central nuclear onde se deu o acidente no reactor 4 em 1986 Gleb Garanich / REUTERS
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A central nuclear onde se deu o acidente no reactor 4 em 1986 Gleb Garanich / REUTERS

Silenciosa, deserta, fantasma: durante trinta anos, estes adjectivos assentaram como uma luva à cidade de Pripiat. A explosão do reactor 4 da central nuclear de Chernobyl forçou 50 mil residentes de uma zona com mais de quatro mil quilómetros quadrados a largarem, de um momento para outro, tudo o que tinham. 

Sem intervenção humana desde 1986, animais e plantas reconquistaram em força esta área na Ucrânia e na Bielorrússia. Mas, talvez, isso possa mudar em breve. O sucesso da minissérie norte-americana Chernobyl, que se estreou em Maio, tem levado a um aumento do número de turistas, que pretendem ver com os próprios olhos a zona fantasma retratada no pequeno ecrã.

O reactor 4 — agora coberto por uma estrutura de aço — é um dos locais mais procurados pelos visitantes que também aproveitam para visitar o famoso parque de diversões que alberga um carrossel e uma pista de carrinhos de choque enferrujados. A roda-gigante eternamente detida confere uma sensação de cenário pós-apocalíptico ao local, onde deambulam cães vadios e raposas.

Autoridades evacuaram os moradores no dia que se seguiu ao desastre nuclear
Autoridades evacuaram os moradores no dia que se seguiu ao desastre nuclear Gleb Garanich / REUTERS
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Vegetação tem crescido sem limite nos últimos 30 anos
Vegetação tem crescido sem limite nos últimos 30 anos Gleb Garanich / REUTERS
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Carrinhos de choque enferrujados
Carrinhos de choque enferrujados Gleb Garanich / REUTERS
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Cães vadios e outros animais habitam a zona de exclusão
Cães vadios e outros animais habitam a zona de exclusão Gleb Garanich / REUTERS
Brinquedos de criança que foram deixados para trás
Brinquedos de criança que foram deixados para trás Gleb Garanich / REUTERS
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Interior de uma casa abandonada
Interior de uma casa abandonada Gleb Garanich / REUTERS
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Trabalhador do centro de controlo do terceiro reactor da central nuclear
Trabalhador do centro de controlo do terceiro reactor da central nuclear Gleb Garanich / REUTERS