“O Museu Nacional de Arte Antiga, com a sua equipa, provou tudo e mais alguma coisa”

Ao fim de quase uma década, António Filipe Pimentel deixa a direcção da instituição e, por isso, é agora tempo de balanço, sem deixar de pensar no futuro. Voz incómoda para sucessivos ministros da Cultura — conheceu sete —, diz sair com o sentimento de dever cumprido, apesar das dificuldades. Na despedida, não poupa críticas à tutela nem elogios à sua equipa.

M preto
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António Filipe Pimentel fotografado na primeira sala da exposição Museu das Descobertas Rui Gaudêncio
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Aspecto da montagem da exposição Rui Gaudêncio
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A sala dedicada aos doadores, aos grandes e aos pequenos mecenas Rui Gaudêncio
Saint Auta
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Pimentel junto a três das tábuas do Retábulo de Santa Auta Rui Gaudêncio
Afonso de Albuquerque
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Retrato de Afonso de Albuquerque (à esquerda), na galeria dedicada ao trabalho de laboratório Rui Gaudêncio
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A exposição ainda na fase de montagem Rui Gaudêncio
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António Filipe Pimentel entre o subdirector do MNAA e conservador de pintura, José Alberto Seabra Carvalho (à esq.), e Anísio Franco, um dos dois conservadores de escultura do museu Rui Gaudêncio

Este é o último dia útil de António Filipe Pimentel como director do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), cargo que ocupou nos últimos nove anos e três meses. As contas — esta e outras — é ele que as faz, sentado à mesa de reuniões do seu gabinete no sótão do edifício que o museu ocupa na Rua das Janelas Verdes, onde chegou a convite de uma ministra da Cultura socialista, Gabriela Canavilhas, e de onde agora sai publicamente em desacordo com outra, Graça Fonseca.

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