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Pigcasso, a porca que só não comia pincéis

Reuters/Sumaya Hisham
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Era apenas mais um leitão quando Joanne Lefson a resgatou e lhe mudou o destino: de uma fábrica de produção intensiva, iria viver num santuário para animais de quinta nas imediações da Cidade do Cabo, na África do Sul. E, sem que ainda se soubesse, acabaria por torná-lo famoso. É que, afinal, a porca tinha "uma veia artística" que lhe valeu nome de pintor (e quadros no valor de mais de mil euros). 

Pigcasso, a porca pintora, tem agora três anos, 204 quilogramas e vende quadros abstractos por milhares de euros, que, garante Joanne Lefson, só pinta quando quer. Foi ela que a treinou para agarrar os pincéis com a boca — "a única coisa que ela não comia" — , através de reforço positivo, com guloseimas. 

No início de 2018, tornou-se no primeiro animal a ter uma exposição a soloOINK estreou-se na África do Sul e viajou por Londres, Paris, Berlim, Amesterdão. Mais recentemente, no início de Fevereiro, desenhou o padrão de um novo relógio Swatch, sempre no seu atelier — tudo para, no fim, receber comida.

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